[ ± ] Concertos
Piccola Banda Ikona [Itália] || 8 SET | Anfiteatro Municipal | 21h30
A música de Piccola Banda Ikona é uma homenagem ao Mediterrâneo , às suas culturas e contradições. A banda apresenta um repertório cantado em "Sabir", antiga língua mediterrânica que cruzava diferentes idiomas. Em 2005, a banda lança o seu primeiro CD, "Stari Most", distinguido como uma das melhores obras do ano, segundo a World Music Charts Europe.
Les Voix Des 7Lunes [Mediterrâneo] || 9 SET | Anfiteatro Municipal | 21h30
Les Vois de 7Lunes é o nome da criação artística original 2017 "made in" Sete Sóis e o resultado do trabalho conjunto de 5 prestigiosos músicos provenientes das diversas margens do mare Nostrum e do mundo lusófono e francófono. Esta produção partilha tradições culturais e cria temas inéditos que testemunham a possibilidade de compreensão e colaboração. El Wafir (Norte de África). Éden Holan (Israel), Kafmaron (La Réunion, França), Valentina Ferraiuolo (Itália), Sofia Neide (Portugal).
Malino [Portugal] || 9 SET | Toca da Lebre - Galeria Loja 30 | 01h00
Malino é uma dupla de guitarristas portugueses - Alexandre Catarino e Luis Ildefonso - que se caracteriza por uma dinâmica musical muito forte, que serpenteia por entre melodias e ritmos contagiantes utilizando apenas guitarras acústicas acompanhadas por instrumentos de percurssão.
Terraxama [Portugal] || 10 SET | Tenda (Junto à Basílica Real) || 15h00
TerraXama é uma banda de worldmusic que nos conduz numa viagem sonora e emocional pelas nossas memórias coletivas e caminhos ancestrais. Apresenta um concerto onde se recriam ambientes trovadorescos, sefardita e islâmico, lado a lado com temas de tradição oral ibérica, cigana ou balcânica.
Carminho | Fado || 10 SET | Anfiteatro Municipal | 19h00
Carminho transporta na voz toda a história do fado. Filha de fadista, nasceu com o Fado, cresceu a ouvi-lo e fez dele profissão. Com quatro álbuns editados, é considerada uma das vozes mais internacionais do fado tendo atuado em palcos de todo o mundo. No seu regresso a Castro Verde percorrerá alguns dos grandes sucessos da sua carreira, como "Marcha de Alfama", "Meu amor Marinheiro", ou "Saia Rodada".
Cante Alentejano e Viola Campaniça
A tradição musical deste concelho revela-se em diferentes momentos deste programa. Os grupos corais e tocadores de viola campaniça dão a conhecer temas do Cancioneiro Tradicional Alentejano e desafiam o público a juntar-se à moda.
[ ± ] Concertos - Bailes
AHKORDA [Portugal] || 8 SET | Tenda, Junto à Basílica Real | 23h30
Integrados no universo da música trad/folk portuguesa e do mundo, os Ahkorda têm procurado preservar a riqueza das músicas e danças tradicionais através de várias recolhas, nas quais inserem novos arranjos e sonoridades.
Celina da Piedade [Portugal] || 9 SET | Tenda, Junto à Basílica Real | 00h00
Celina da Piedade é uma voz bem conhecida de Castro Verde. Acordeonista, cantora e compositora, tem levado o seu acordeão e a sua voz até os mais diferentes contextos, em viagens pelas memórias da música de raiz portuguesa e um sentir mais moderno e universalista.
Sons Libres [França] || 9 SET | Tenda, Junto à Basílica Real | 01h00
Duo de música neotrad franco-senegalês, formado por Adama Diop, percurssionista e cantor, e Anne GUinot, acordeonista. O desejo de compartilhar as suas origens e o seu amor pela música e dança levaram-nosa criar um repertório que nos faz viajar pelas suas melodias eletrizantes.
AKDENIZ [Espanha] || 10 SET | Tenda, Junto à Basílica Real | 16h30
Akdeniz é um duo de baile-folk formado em Madrid, embora os seus membros sejam originários de Segóvia (Lucía Garcia Rincon) e de Itália (Francisco Palmeri). As suas músicas são sobretudo originais e as suas composições têm muitas influências de música Europeia. Música para dançar!
[ ± ] Oficinas de Dança
Oficina de Danças Portuguesas com Marisa Barroso [Portugal] || 8 SET | Tenda, Junto à Basílica Real | 18h30
Nesta oficina propomos várias danças um pouco de todo Portugal com particular destaque para a região da alta Extremadura que mais tarde serão dançadas no concerto-baile com os Ahkorda. São apresentadas danças de uma recolha conjunta da música e dança que podem ser dançadas por qualquer pessoa. Um Corridinho adaptado, uma valsa de dois passos cheia de tradição, um malhão para fazer gosto ao pé e muitas outras danças tradicionais muito populares com voltas e troca de pares. Diversão para todos, mas sobre tudo partilha e tradição com carinho pelo que se faz e com quem se faz.
Marisa Barroso teve sempre a Dança presente na sua vida, através de experiências espontâneas da sua infância, romarias das terras do Barroso, valsas com o pai em bailes, espetáculos anuais na escola e em outros grupos que era convidada e até mesmo como colaboradora numa escola de dança. Doutorada em Ciências do Desporto na área Desenvolvimento Motor, pertence ao departamento de Motricidade Humana e Expressões Artísticas, da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria. Como investigadora do CIEQV - Centro de Investigação em Qualidade de Vida, tem produzir conhecimento na área das danças tradicionais e populares, com destaque para orientação de estudos com populações especiais e inclusão. Tem contribuído para a salvaguarda das danças Portuguesa com recolhas de danças que depois juntamente com os Ahkorda são trabalhadas e devolvidas às pessoas. Desenvolveu vários projetos de intervenção na comunidade sobretudo na cidade de Leiria com aulas regulares de danças tradicionais e populares “Danças no Mercado”, que chegou a ter 100 pessoas por aula. Curiosa e apaixonada pela magia das danças tradicionais está sempre à procura de novas experiências e aprendizagens e por isso é presença regular em festivais, oficinas, formações e bailes de danças tradicionais.
Oficina de Danças Orientais com Elsa Shams [Portugal] || 9 SET | Tenda, Junto à Basílica Real | 11h30
Aula de Dança Oriental com Elsa Shams e apoio do grupo Al Shams Dance, o qual Elsa coordena e coreografa nesta temática das danças do norte de áfrica, médio oriente e do nosso território recriando a época de presença árabe e bérber. A Dança como expressão máxima do feminino; A arte como caminho essencial da vida plena em corpo e alma.
Elsa Shams estuda danças tradicionais do mundo desde 1998, tendo-se especializado na dança oriental. Lecionando e atua, tendo criado o grupo Al Shams onde desenvolve, com suas alunas avançadas e convidados, criações artísticas dentro desta temática. Recria com cultura, história, poesia, musica, literatura, pintura, entre outras artes o feminino, com todo o seu mistério e energia.
Oficina de Danças de Cabo Verde com Adamanne Diop [Cabo Verde] || 9 SET | Tenda, Junto à Basílica Real | 11h30
Esta oficina explora alguns elementos da Dança cabo-verdiana, tanto a tradicional como a contemporânea, está bastante ligada aos ritmos musicais mais populares, como a morna, a coladeira, o funaná, o batuque, o colá e o talaia-baixo. Mas persistem, sobretudo nas ilhas de Boa Vista, Santo Antão, Brava e São Nicolau, a tradição de danças outrora em voga como o xotice, a contradança, a mazurca, o kanizade e a polka.
Adamanne Diop, aoutra metade da dupla Sons Libres que fará o concerto-baile da noite, é o dinamizador desta oficina.
Oficina de Danças a Pares e Improvisação com Folqué [Espanha] || 9 SET | Tenda, Junto à Basílica Real | 18h45
Danças Bal Folk, género que evoluiu das danças folk tradicionais, dinamizadas por Francesco Palmeri e María Cubero.
Francesco Palmeri é músico desde os 15 anos. Descobriu a dança na Argentina onde conheceu o tango em 2010. Em 2013 converte-se em professor de dançae desde 2015 que é professor em Madrid. Em 2014 funda o dúo de Bal Folk “Akdeniz” e em 2015 funda Folqué? com María Cubero, com quem leciona as oficinas do coletivo.
María Cubero iniciou a sua formação em patinagem artística em 1998. Entre 2004-2016 é professora de patinagem artística. Em 2005 conhece as danças do mundo e o Bal Folk, apaixonando-se deste género musical e das suas danças, impulsionando o desejo de participar festivais oficinas de dança pela Europa. Em 2011 começa a dar oficinas regulares de iniciação ao Bal Folk num centro da Comunidade de Madrid, projecto que contínua até a actualidade. A partir 2012 começa a dar suas próprias oficinas de dança de Bal Folk com regularidade em participações pontuais em festivais ou eventos em Espanha, França e Portugal. Já dinamizou workshops do Fandango Basco e Tangurka no Andanças 2015 e 2017. A sua formação em matéria de dança sofreu uma grande transformação no ano 2011, quando conheceu o tango, elemento substancial no seu desenvolvimento profissional ao qual dedica parte de sua actividade docente. Em 2015, funda a associação Folqué? com Francesco Palmeri.
Oficina de Dança "Danças D'Aqui e Dacoli" com Leónia de Oliveira [Portugal] || 10 SET | Fórum Municipal | 11h00
Leónia propõe um encontro em torno de danças populares do Mundo, onde todos são convidados a participar, não como meros espetadores, mas como parte importante da engrenagem que faz mover uma roda de gente. Tendo como motivo a aprendizagem de uma mão cheia de danças tradicionais de vários países do Mundo, esta oficina visa aliar o reconhecimento da importância da divulgação do património imaterial, música e dança, com a atividade física, e acima de tudo com o convívio informal e saudável. Serão abordadas danças de roda , em linhae de pares provenientes de diversos países do Mundo. Saímos de Portugal em direção a França, Grécia, Inglaterra, Israel, Macedónia … serão danças D’Aqui e D’Acoli!
Leónia de Oliveira apaixonou-se pela música e danças de cariz tradicional europeu no verão do ano 2000, no decorrer do festival ANDANÇAS, tendo a partir desse momento apostado na sua formação na área da dança tradicional. Tem desde então frequentado, para além de aulas regulares, acções de formação promovidas pela PédeXumbo e Tradballs de Danças Tradicionais. Desde 2007 e a par com a sua actividade na área de Produção de Eventos, desenvolve aulas de Danças Tradicionais para adultos, e oficinas de Danças do Mundo para Crianças. Faz parte da equipa de formadores das actividades de apoio à família, no ensino pré-escolar, na área de Movimento e Dança. Colabora com várias bandas de música tradicional, tais como A Batalha do Modesto Camelo Amarelo, Celina da Piedade, Fogo do Ar, Recanto e Karrossel, como animadora e dinamizadora de baile
[ ± ] Animação de Rua
Su À Su Feu [Espanha, País Basco] | Companhia Deabru Beltazak || 9 SET | Junto ao Anfitearo Municipal | 23h00
A Companhia Deabru Beltazak apresenta em Castro Verde a sua última criação "Su à Su Feu". Personagens peculiares invadem a rua e transformam o espaço à sua volta através dos ritmos da percussão e da pirotecnia. Um espetáculo que se transforma num momento mágico e que conduzirá o público num misto de emoções.
Andantino [Portugal] || 10 SET | Rua D. Afonso I | 16h00
Andantino da Companhia Marimbo, é um divertido e comovente espetáculo de "clown" para todas as idades, premiado no Festival Internacional de Palhaços - La farandula 2015, que nos conta a história de Augusto e Papoila, dois palhaços que sonhavam com uma tenda de circo. Um dia Augusto aparece com uma curiosa alterantiva: todo o circo dentro de uma mala...
[ ± ] Exposições
Paisagens Inquietantes, Pintura de Luís Ibañez [Castilha-La Mancha, Espanha] || 8 a 10 SET | Casa Faleiro
"Paisagens Inquietantes" é uma seleção inteligente de emoções que remete o espetador para o seu próprio retrato interior. São paisagens que se revelam como postais da solidão, da rotina e do caos da sociedade atual. Luis Ibañez tem obras espalhadas por Espanha, França e Estados Unidos da América.
Em Louvor das Mulheres, Pintura de Zelito [Ilha do Fogo, Cabo Verde] || 8 a 10 SET | Junta de Freguesia de Castro Verde e Casével
Mário Barbosa (Zelito) nasceu em 1972, na ilha do Fogo, em Cabo Verde. As suas obras caraterizam-se pela utilização de volumes geométricos, cores, linhas e arabescos, que se cruzam e se interpretam.
1000 Anos de Mediterrâneo em Castro Verde, [Castro Verde, Portugal] || 8 a 10 SET | Museu da Lucerna | 11h30
O Mediterrâneo foi, desde a antiguidade, um marco cujas águas testemunharam o início e o fim de grandes civilizações. O Museu da Lucerna inaugura a nova exposição temporária onde é possível descobrir algum legado das civilizações mediterrânicas em Castro Verde. Em exposição vão estar peças que provam a presença dessas civilizações, desde a escrita turdetana a peças de cerâmica (grega, romana e cartaginesa) e símbolos do poder , originários do Mediterrâneo Oriental.
Castro Verde Biosfera [Castro Verde, Portugal] || 8 a 10 SET | Rua D. Afonso I
No dia 14 de junho de 2017, a UNESCO atribuiu ao concelho a distinção de "Reserva Mundial da Biosfera". Na rua estarão imagens de variados autores que compõem este território, a nível um ecossistema humanizado de alto valor natural. Por sua vez, o Museu da Ruralidade fez um levantamento e reproduz alguns dos cataventos que figuram alto nas chaminés.
A Visita de Poe, Intervenção Coletiva [Portugal, Castro Verde] || 8 a 10 SET | Toca da Lebre, Galeria Loja 30
A Toca da Lebre-Galeria Loja 30, recebe a visita de Edgar Allan-Poe. recriando o ambiente misterioso e sombrio dos seus contos , servirá como impulso inspirador a alaguns amigos das artes que ocupam a casa com as suas criações e surpresas ao passar cada porta. Uma pequena viagem ao universo de Poe com espaço para o macabro, para o humor e, principalmente, para o amor e toda a sua poética e interpretação.
Laboratório de Fotografia, Ana Charrua [Portugal, Castro Verde] || 8 a 10 SET | Casa Faleiro
A fotografia é uma das expressões artíticas que Ana Charrua usa para catalisar transformações, cujo efeito vai além daquilo que a lente capta. A ideia deste "laboratório" de fotografia, que surgiu na sequência da exposição realizada recentemente no Fórum Municipal, é lançar o desafio para que as pessoas sejam atores destas metamorfoses, disponibilizando-se para serem, fotografadas. Um experiência de sensibilidade para vivenciar nos dias da Planície Mediterrânica.
[ ± ] Cinema
Misantropo, Curta Metragem de Guilherme Peleja [Portugal, Castro Verde] || 8 SET | Salão Nobre dos Paços do Concelho
(em projeção durante os dias do festival na Casa Faleiro)
Com: Henrique Mello, Alexandre Ferreira, Sónia Balacó, Vítor Norte
"Um miúdo, a quem o pai chama misantropo, vê todos os dias da sua janela um sem abrigo da sua idade.Esse miúdo é desafiado a sair da sua casa e comunicar com as pessoas. Sai em busca de conhecer os seus vizinhos e ao questioná-lo chega a uma conclusão inesperada." Uma curta metragem (14'), a partir da adaptação da obra "Misantropo" de Afonso Cruz, realizada pelo jovem castrense Guilherme Peleja, e que foi o trabalho final do seu curso na ETIC.